segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PENSAMENTO DO DIA


“Hoje é o dia certo para amar, perdoar, acreditar, sorrir, fazer o que tem de ser feito... Hoje é o dia para viver.” (Dalai Lama)               

sábado, 10 de setembro de 2011

ROER AS UNHAS


Roer as unhas é um hábito compulsivo também conhecido como onicofagia, ligada a um estado psico-emocional de ansiedade, manifestando-se quando um indivíduo se encontra em situação de estresse, nervosismo, tédio ou de ansiedade. Quando uma criança rói as unhas, ela está manifestando um distúrbio evolutivo relacionado com a fase oral do desenvolvimento psicológico. Neste processo, as crianças atravessam fases distintas, porém, crianças com desenvolvimento normal, esta evolução não é normalmente acompanhada por qualquer problema mais sério. Na maioria das vezes, não ocorre antes dos três ou 4 anos de idade. A incidência aumenta entre os 4 a 6 anos de idade e permanece estável entre os 7 a 10 anos e aumenta, consideravelmente, durante a adolescência. Talvez porque neste período, quase que por uma determinação biológica, é uma fase de crise. Experimenta-se um maremoto emocional que persegue os indivíduos que se encontram com um pé na estrada da infância e outro na idade adulta. Para a maioria dos adolescentes o salto é difícil e até traumático. Tal hábito, apesar de existir como forma de descarregar a ansiedade existente, pode provocar prejuízos à saúde corporal. Os dedos ao serem levados à boca transportam germes, vírus, fungos e bactérias que se localizam abaixo da unha que podem provocar algum tipo de dano à saúde e ainda provocar má oclusão dos dentes. A constante busca por roer as unhas desgasta o esmalte dos dentes fragilizando-os em relação a cáries.
O importante é não reprimir o hábito e não castigar a criança, pois se a mesma perceber que, por meio do hábito, consegue chamar a atenção dos pais cada vez que coloca a mão na boca, certamente o fará mais e mais vezes, pois passa a ser o centro das atenções. A repressão, nestes casos, funciona como um “pedido” para  que a  criança fixar o hábito e não eliminá-lo.
Por ser um hábito compulsivo de ordem emocional, existem tratamentos para que o indivíduo perca tal hábito, como terapia comportamental que auxilia na reversão do hábito com técnicas para desacostumar o indivíduo a levar a mão ou o pé até a boca, medicamentos como antidepressivos, antipsicóticos e ainda complexo B, técnicas de relaxamento, exercícios físicos e respiratórios e ainda terapias de aversão ao hábito que utiliza substâncias de gosto ruim sobre as unhas, a substituição das unhas por algum outro objeto ou substância.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CASTIGOS



Disciplina não é sinônimo de punição. Não bata, eduque.
Educar não é nada fácil.
Depois de um dia inteiro de problemas, mães e pais chegam em casa e precisam cuidar dos filhos. E as crianças querem atenção, nem sempre obedecem logo, pedem tudo.
Sem que a criança entenda direito, os mesmos pais que dão comida e beijinho de boa noite, de vez em quando aparecem com o chinelo na mão. Para não apanhar, as crianças passam a preferir a distância e o silêncio.
Mentem para evitar brigas, escondem seus erros. Aos poucos, quase nada se resolve sem gritos ou ameaças. E o resultado disso é que as crianças, ao invés de respeitar os pais, ficam com medo deles.
Muitos pais apelam para a violência porque é comum acreditar que é a melhor forma de manter a autoridade e de proteger os filhos. Antigamente se achava que castigos físicos e humilhantes faziam parte da educação. Hoje, se sabe que não é bem assim. Existem formas carinhosas de educar que dão resultado. Temos aqui algumas dicas de educação que você pode aliar a estratégias específicas de educação positiva, para garantir ao seu filho um desenvolvimento pacífico, feliz e livre de violência.
1. Se acalme. Respire fundo antes de chamar a atenção do(a) seu(ua) filho(a). Evite discutir os problemas sob o efeito da raiva, pois dizemos coisas inadequadas para a aprendizagem das crianças, que as magoam tanto quanto nos magoariam se fossem dirigidas a nós!
2. Sempre tente conversar com as crianças, mantendo abertos os canais de comunicação. Entender porque algo está acontecendo ao conversar com a criança é o primeiro passo para juntos vocês encontrarem a solução!

3. Mostre à criança o comportamento mais adequado dando o seu próprio exemplo. Beber suco diretamente da garrafa irá ensiná-lo que esse é um comportamento adequado. Assim como falar mal das pessoas depois de encontrá-las. Seu filho aprenderá muito mais com o seu exemplo do que com o que você diz a ele sobre o que é certo ou errado.
 Isso vale também para os pequenos atos de higiene do cotidiano: escovar os dentes, lavar as mãos antes de comer, etc. É mais fácil para a criança criar e manter essa rotina se você também a realiza.
4. Jamais recorra a tapas, insultos ou palavrões. Como adultos não queremos ser tratados assim quando cometemos um erro... Então não devemos agir assim com nossos filhos! Devemos tratá-los da maneira respeitosa como esperamos ser tratados por nossos colegas, amigos ou pessoas da família, quando nos equivocamos. As crianças são seres humanos como nós!
5. Não deixe que a raiva ou o stress que acumulou por outras razões se manifestem nas discussões com seus filhos. Seja justo e não espere que as crianças se responsabilizem por coisas que não lhes dizem respeito.
6. Converse sentado, somente com os envolvidos na discussão. Isso contribui para uma melhor comunicação. Mantenha um tom de voz baixo e calmo, segure as mãos enquanto conversam - o contato físico afetuoso ajuda a gerar maior confiança entre pais e filhos e acalma as crianças.
7. Considere sempre as opiniões e idéias dos (as) seus (as) filhos(as). Afinal muitas vezes suas explicações pelo ocorrido não são nem escutadas. Tome decisões junto com eles para resolver o problema, comprometendo-os com os resultados esperados. Se o acordo funcionar, dê parabéns. Se não funcionar, avaliem juntos o que aconteceu para melhorar da próxima vez.
8. Valorize e faça observações sobre os aspectos positivos do comportamento deles (as). Elogios sobre bom comportamento nunca são demais! Cuidado para não atacar a integridade física ou emocional da criança fazendo com que ela sinta que jamais poderá atender suas expectativas! Ela colocou a roupa suja no cesto de roupas? Elogie. Assim como o desenho que a criança fez, o fato dela ter conseguido colocar a calça sozinha, o fato dela contar uma história para você ou colocar algo no lugar que você pediu.
9. Busque expressar de forma clara quais são os comportamentos que não gosta e te aborrecem. Explique o motivo de suas decisões e ajude-os a entendê-las e cumpri-las. As regras precisam ser claras e coerentes para que as crianças possam interiorizá-las!
10. "Prevenir é melhor que remediar, sempre”. Gerar espaços de diálogo com as crianças desde pequenos colabora para que dúvidas e problemas sejam solucionados antes do conflito. Integrá-las nas atividades do dia-a-dia evita que tentem chamar a atenção por outros meios. Você precisa fazer compras e terá que levar com você seu filho pequeno. Você pode deixá-lo ajudar nas compras; conversar com ele sobre o que está comprando – peça-lhe para falar o que ele acha de um determinado produto; se for uma criança mais velha, ela pode ter maior mobilidade e ir pegar outros produtos enquanto você está em outro setor do supermercado.
11. Se sentir que errou e se arrependeu, peça desculpas às crianças. Elas aprendem mais com os exemplos que vivenciam do que com os nossos discursos!
12. Procure compreender a criança e saber o que esperar dela na fase de desenvolvimento em que ela se encontra. Uma criança de 1 ano e meio já consegue se alimentar sozinha e este é um comportamento que deveria ser estimulado pelos pais e/ ou cuidadores. Mas eles devem ter paciência e, ao invés de se irritarem com a “lambança” que a criança irá fazer, estimulá-la a se alimentar por conta própria. Colocar um plástico ou jornais embaixo da cadeira que a criança está comendo torna mais fácil limpar o local depois da refeição.

MAMADEIRA



  A Organização Mundial da Saúde recomenda que o aleitamento seja exclusivo nos primeiros seis meses de vida e depois conviva com outros tipos de alimentação.
Utilizar a mamadeira para a alimentação da criança não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A lista de motivos é extensa: ela pode afetar a arcada dentária, a respiração e a sucção; diminuir o vínculo afetivo do bebê com a mãe; causar um possível aumento na incidência de parasitoses intestinais e de candidíase oral; entre outros problemas.
Quando a criança tiver condições de usar o copo, a mamadeira deve ser retirada. Existe uma série de copos especialmente projetados para essa fase de passagem, da sucção para a absorção direta do líquido. A partir dos três anos de idade, o uso passa a ser extremamente prejudicial para a arcada dentária do menor.
Sugere-se que os pais ressaltem para as crianças as vantagens de deixar a mamadeira para trás. "Se a criança toma mamadeira deitada na cama ou no sofá de manhã, mostre que ela pode tomar café à mesa com a família, que gosta da companhia dela e que isso é algo que ela não teria se continuasse com a mamadeira.”
 Não há nenhuma justificativa para aquelas mães que preferem manter a criança mamando até idade avançada, certas de que desta maneira estão alimentando os seus filhos. Esquecem-se, no entanto, que muito mais importante do que o alimento que vai dentro da mamadeira é o afeto que deveria acompanhar pacientemente os alimentos sólidos dados à criança pela mãe, e o tempo que ela investe em acompanhar e promover o crescimento da criança. Em não podendo ter a mãe, seus carinhos e atenção, a criança passa a desejar objetos que efetivamente a substitui. .Os pais devem perceber este comportamento inadequado da criança e procurar, o quanto antes, substituir o leite na mamadeira pelo leite no copo ou em forma de papas, onde a criança perceba que a mãe está envolvida não só no preparo do alimento, mas também no ato de dá-lo. Pode não ser tão cômodo quanto a mamadeira, mas traz resultados bem mais satisfatórios para a relação.

TIRAR AS FRALDAS



O controle da urina e da evacuação somente virá por volta dos 18 meses de idade.  A própria criança comece a avisar ou indicar de alguma forma, que fez xixi ou que evacuou (isso ocorre geralmente por volta dos 2 anos). É muito importante que este treinamento seja feito de forma natural, sem ansiedade, mantendo um ambiente tranqüilo e um relacionamento amoroso com a criança. A hora certa varia de criança para criança. Geralmente, elas abandonam a fralda durante o dia e depois de algum tempo deixam de usar à noite.
O ideal é usar direto o vaso sanitário com tampa apropriada para crianças. Deve-se colocar a criança no vaso sanitário, com apoio nos pés, após as principais refeições. Se já houver um horário em que a criança evacua com mais freqüência, devemos aproveitar esse horário.

Deve-se deixá-la no banheiro por no máximo uns 10 a 15 minutos e durante esse período ela deve receber nossa atenção e estímulo para evacuar, explicando a ela o que se deseja e pedindo-lhe ocasionalmente que faça força. Pode-se fazer um pouco de massagem no abdômen. Vale conversar e contar historinha. O  controle virá com o tempo.
No princípio a criança poderá evacuar logo após ser retirada do banheiro. Assim que sai, ela relaxa e evacua, nesse momento ela não deve levar nenhuma bronca. O melhor nesta hora é limpá-la sem comentar nada.
Lembre-se sempre de elogiar os seus sucessos, mesmo que tenha sido apenas o de conseguir ficar sentada por alguns minutos. Quando ela conseguir finalmente evacuar, deve-se manter o horário e a rotina diariamente, para que o hábito seja fixado.
Sempre explicando o que se deseja e até imitando o barulho do xixi.
Devemos sempre, elogiar os sucessos e ignorar, sem comentar, os "fracassos".
O controle urinário diurno geralmente se consegue até os 2 anos e meio ou 3 anos, mas o noturno pode demorar até os 5 ou 6 anos de idade. Quando estes prazos (aproximados) são ultrapassados, dizemos que a criança está com enurese ( ato de urinar involuntariamente ), o que requer avaliação especial e eventualmente tratamento.
ALGUMAS DICAS:
1. Converse com a criança sobre o assunto e, se fizer xixi ou cocô na roupa, não brigue;
2. Mostre o vaso sanitário para ela e deixe-a conhecê-lo;
3. Mostre figuras ou fotos de crianças no banheiro;
4. As crianças costumam indicar que estão com vontade de fazer xixi ou cocô. Quando perceber, coloque-as no vaso sanitário;
5. O ideal é que se sentem no vaso sanitário o com as coxas levemente acima de 90o, com apoio nos dois pés, e o tronco levemente inclinado a frente, o que ajuda a esvaziar melhor a bexiga e a eliminar as fezes;
6. Deixe ver os pais e outras crianças no banheiro;
7. Estimule a dar tchau para o cocô e o xixi na hora de dar a descarga;
8. Deixe livros, revistas e gibis ao lado vaso sanitário;
9. Na época de tirar a fralda noturna, pergunte "Vamos tentar acordar com a fralda seca?". Caso não consiga, não o repreenda.
10. PACIÊNCIA E MUITO AMOR...



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O USO DA CHUPETA




O ideal é que a chupeta nunca fosse oferecida para o bebê, se for oferecida deve-se usar as ortodônticas que prejudicam menos e deve ser retirada aos poucos. Utilizando-a apenas para dormir.
Ameaçar, usar palavras ríspidas ou punições não vai ajudar a criança a deixar de usá-la e sim vai acabar traumatizando-a.
Deve-se propor uma troca com a criança, por algum objeto que ela queira ou goste. Fazer algum acordo com ela.
Geralmente, a chupeta vem substituir a atenção, o afeto e o carinho que os pais não dão de maneira competente para a criança. É comum a criança chorar por alguma coisa que não pode obter e, em resposta à sua solicitação, ganhar uma chupeta na boca. Isto faz com que a criança passe a associar a chupeta à compensação dos seus desprazeres.
Dar atenção à criança, aos seus pequenos problemas, brincar com ela, se interessar por ela, dar-lhe objetos e brinquedos adequados à idade, faz com que ela se sinta amada e, se sentindo amada, se sinta segura. Não necessitará então de se apoiar em um objeto.
O uso prolongado da chupeta pode acarretar vários problemas, entre eles:
* Respiração
predominantemente bucal, resultando em sono agitado, alteração de postura, ronco, excesso de baba, dislalias (erros na articulação dos fonemas – falar errado); 
* Alteração da arcada dentária, provocando mordida aberta e ou mordida cruzada;
* Deformidade do palato e da dentição primária e secundária;
* Dificuldade em deglutir, mastigar, e falar; perda de apetite (com má nutrição, baixo ganho pondo-estatural);
*Distensão abdominal constante com dor (excessiva deglutição de ar);
*Apresenta face desarmônica, devido à alteração da dentição, bem como a flacidez da bochecha, lábios e língua...
Uma das mais importantes conseqüências do uso prolongado da chupeta é ela simbolizar a valorização excessiva da boca e da sucção pelo seu meio, fazendo com que a criança se “fixe” na fase oral e não consiga avançar para as fases seguintes - mantém-se infantilizada, com sérios retardos nas auto-aquisições importantes para a sua evolução e maturidade. Assim, ela continua a utilizar a boca e a sucção como elementos importantes para seu relacionamento com o mundo, principalmente em situações de estresses que não consegue administrar: roer unha, chupar dedos, mascar chicletes e outros objetos e, na adolescência, fumar com suas conseqüências.