quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O USO DA CHUPETA




O ideal é que a chupeta nunca fosse oferecida para o bebê, se for oferecida deve-se usar as ortodônticas que prejudicam menos e deve ser retirada aos poucos. Utilizando-a apenas para dormir.
Ameaçar, usar palavras ríspidas ou punições não vai ajudar a criança a deixar de usá-la e sim vai acabar traumatizando-a.
Deve-se propor uma troca com a criança, por algum objeto que ela queira ou goste. Fazer algum acordo com ela.
Geralmente, a chupeta vem substituir a atenção, o afeto e o carinho que os pais não dão de maneira competente para a criança. É comum a criança chorar por alguma coisa que não pode obter e, em resposta à sua solicitação, ganhar uma chupeta na boca. Isto faz com que a criança passe a associar a chupeta à compensação dos seus desprazeres.
Dar atenção à criança, aos seus pequenos problemas, brincar com ela, se interessar por ela, dar-lhe objetos e brinquedos adequados à idade, faz com que ela se sinta amada e, se sentindo amada, se sinta segura. Não necessitará então de se apoiar em um objeto.
O uso prolongado da chupeta pode acarretar vários problemas, entre eles:
* Respiração
predominantemente bucal, resultando em sono agitado, alteração de postura, ronco, excesso de baba, dislalias (erros na articulação dos fonemas – falar errado); 
* Alteração da arcada dentária, provocando mordida aberta e ou mordida cruzada;
* Deformidade do palato e da dentição primária e secundária;
* Dificuldade em deglutir, mastigar, e falar; perda de apetite (com má nutrição, baixo ganho pondo-estatural);
*Distensão abdominal constante com dor (excessiva deglutição de ar);
*Apresenta face desarmônica, devido à alteração da dentição, bem como a flacidez da bochecha, lábios e língua...
Uma das mais importantes conseqüências do uso prolongado da chupeta é ela simbolizar a valorização excessiva da boca e da sucção pelo seu meio, fazendo com que a criança se “fixe” na fase oral e não consiga avançar para as fases seguintes - mantém-se infantilizada, com sérios retardos nas auto-aquisições importantes para a sua evolução e maturidade. Assim, ela continua a utilizar a boca e a sucção como elementos importantes para seu relacionamento com o mundo, principalmente em situações de estresses que não consegue administrar: roer unha, chupar dedos, mascar chicletes e outros objetos e, na adolescência, fumar com suas conseqüências.

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