O ideal é que a chupeta
nunca fosse oferecida para o bebê, se for oferecida deve-se usar as
ortodônticas que prejudicam menos e deve ser retirada aos poucos. Utilizando-a
apenas para dormir.
Ameaçar, usar
palavras ríspidas ou punições não vai ajudar a criança a deixar de usá-la e sim vai acabar traumatizando-a.
Deve-se
propor uma troca com a criança, por algum objeto que ela queira ou goste. Fazer
algum acordo com ela.
Geralmente, a chupeta vem
substituir a atenção, o afeto e o carinho que os pais não dão de maneira
competente para a criança. É comum a criança chorar por alguma coisa que não
pode obter e, em resposta à sua solicitação, ganhar uma chupeta na boca. Isto
faz com que a criança passe a associar a chupeta à compensação dos seus
desprazeres.
Dar atenção à criança, aos seus pequenos problemas,
brincar com ela, se interessar por ela, dar-lhe objetos e brinquedos adequados
à idade, faz com que ela se sinta amada e, se sentindo amada, se sinta segura.
Não necessitará então de se apoiar em um objeto.
O uso prolongado da chupeta
pode acarretar vários problemas, entre eles:
* Respiração predominantemente bucal, resultando em sono agitado, alteração de postura, ronco, excesso de baba, dislalias (erros na articulação dos fonemas – falar errado);
* Respiração predominantemente bucal, resultando em sono agitado, alteração de postura, ronco, excesso de baba, dislalias (erros na articulação dos fonemas – falar errado);
* Alteração da arcada
dentária, provocando mordida aberta e ou mordida cruzada;
* Deformidade
do palato e da dentição primária e secundária;
* Dificuldade em deglutir,
mastigar, e falar; perda de apetite (com má nutrição, baixo ganho pondo-estatural);
*Distensão
abdominal constante com dor (excessiva deglutição de ar);
*Apresenta face desarmônica,
devido à alteração da dentição, bem como a flacidez da bochecha, lábios e
língua...
Uma das mais importantes conseqüências do uso
prolongado da chupeta é ela simbolizar a valorização excessiva da boca e da
sucção pelo seu meio, fazendo com que a criança se “fixe” na fase oral e não
consiga avançar para as fases seguintes - mantém-se infantilizada, com sérios
retardos nas auto-aquisições importantes para a sua evolução e maturidade.
Assim, ela continua a utilizar a boca e a sucção como elementos importantes
para seu relacionamento com o mundo, principalmente em situações de estresses
que não consegue administrar: roer unha, chupar dedos, mascar chicletes e
outros objetos e, na adolescência, fumar com suas conseqüências.
Muito obrigada!
ResponderExcluir