sábado, 12 de novembro de 2011

PESO E ALTURA (MENINAS)

PESO E ALTURA (MENINOS)

DENTIÇÃO


DENTIÇÃO

Sequência de aparecimento dos dentes:
- Incisos centrais (6 a 8 meses);
- Incisos laterais (8 a 10 meses);
- Primeiros molares (14 a 16 meses);
- Caninos (17 a 20 meses);
- Segundos molares (22 a 24 meses).
A primeira dentição, conhecida como “de leite”, contém 20 dentes temporários.

O "nascimento" (ou erupção) dos dentes de leite, fase tão esperada pelos pais, é um momento muito especial na vida do bebê, por lhe trazer mudanças não só físicas, mas também comportamentais e psicológicas. O bebê fica irritado e impaciente. Ele perde o apetite, acorda diversas vezes à noite, sente coceiras nas gengivas e choraminga o tempo todo. Quando estes sintomas aparecem, por volta dos seis meses de vida, eles podem indicar que o surgimento do primeiro dentinho está bem próximo. O comportamento da criança poderá se alterar nessa época, tanto pelos sintomas característicos da fase, como pela descoberta de novas brincadeiras, sensações táteis e de defesa possíveis com a aquisição dos dentinhos. Também ocorrem mudanças na vida da criança em relação ao espaço físico que tem para brincar. É quando o bebê passa a ficar mais tempo com os seus brinquedos pelo chão. Esse bebê, encantado com seus novos horizontes brincando pela casa, é o mesmo que está com irritação gengival e, por conta da mãozinha na boca, acaba tendo contato com elementos estranhos. Sem dúvida, isso é muito saudável para o seu crescimento, mas pode levar a diarréias, vômitos e febre. Também é comum o bebê começar a "babar" nessa época. Esse aumento da salivação, entretanto, pode ser atribuído à maturação das glândulas salivares (que ocorre por volta do 7º mês de vida), aliada à dificuldade que o bebê tem de engolir toda essa saliva produzida. Pode-se ainda visualizar uma pequena alteração de cor na gengiva, que fica esbranquiçada, sinalizando o dentinho que está por vir.
Não há motivo para preocupação se ocorrer algum atraso no início da dentição, hoje em dia é grande o número de bebês que não apresentam nenhum dentinho no seu 1º aniversário. Fique atento se o atraso for geral ou de um dente isolado.
O que os pais podem fazer é tomar algumas medidas para diminuir a irritação do bebê como oferecer água fria de hora em hora, aplicar um gel específico para bebês que alivia o desconforto, oferecer mordedores que podem trazer alívio para a "coceira" gengival e, se os colocarmos antes na geladeira, o frio ajudará a confortar a região. A introdução de alimentos mais duros também poderá massagear a gengiva.

É possível ainda ajudar o bebê de outras formas para facilitar essa fase da erupção dos dentes:
A partir do sexto mês, siga a introdução de novos alimentos de acordo com a orientação do pediatra, mas, independentemente da chegada dos dentinhos, vá progredindo lentamente nesse processo de aumento da consistência dos alimentos para estimular e ensinar a mastigação (mesmo sem nenhum dente na boca);
-A amamentação deverá ser aos poucos suprimida de madrugada e, após a última mamada, deve-se higienizar os dentinhos, estabelecendo essa rotina antes de dormir;
-Evitar contatos salivares. Lembre-se que as bactérias da cárie precisam de superfícies duras dentro da boca para se colonizarem e a chegada dos dentes possibilita sua instalação. Evite beijinhos na boca, assoprar o alimento e usar a mesma colher do bebê;
-Estar atento a quedas e batidas com a boca, comuns quando o bebê começa a dar os primeiros passos.

Higiene bucal do bebê
Apesar das bactérias que provocam cáries só aparecerem com a erupção dos dentes, uma higienização precoce treina o bebê a aceitar mais facilmente este hábito. Com uma gaze, ou ponta de fralda ou ainda uma dedeira de tecido, seca ou embebida em água filtrada e fervida ou soro fisiológico, os resíduos do leite materno são retirados, delicadamente, da boca do bebê. É interessante o uso do fio dental logo após o nascimento dos primeiros dentes para instituir o hábito nesta fase precoce. 

A primeira visita do bebê ao Odontopediatra 
A Odontopediatria é uma especialidade da Odontologia que oferece aos bebês, crianças e adolescentes, um tratamento adequado a cada faixa etária. A primeira visita ao Odontopediatra deve ocorrer por volta dos seis meses, com o início da erupção dos primeiros dentinhos. Nesta visita, a mãe receberá orientações sobre: dieta, higiene, aplicação de flúor, transmissibilidade da cárie, uso adequado da mamadeira e chupeta e também, correção de maus hábitos como a sucção de dedo. 


DESENVOLVIMENTO



TABELA DE DESENVOLVIMENTO

Idade
Inteligência Mental
Físico-Motor
Sócio-Afetivo-Emocional

1 mês
Agarra o que for colocado na palma da mão
Comanda o pescoço, virando a cabeça para o lado
Conhece a voz da mãe. Chora quando sente dor, fome ou desconforto
2 meses
Começa a descobrir a luz
e a cor
Vira de costas, mantém a cabeça freqüentemente para trás e, se ouve ruído volta-se para o lado
Pára de chorar quando ganha colo. Já esboça algumas emoções no rosto.
3 meses
Procura com os olhos os objetos
Quando deitado de bruços, controla e levanta a cabeça.
Corresponde com sorriso ao carinho das pessoas.

4 meses
Descobre suas mãos. Balbucia sons de vogais (a,e,u). Já segura firmemente os objetos, examina eleva-os à boca.
Deitado de bruços, apoia-se nos cotovelos. Quando no colo, mantém a cabeça erguida.
Dá risada alta e espontânea independente dos estímulos de terceiros.

5 meses
Nota a diferença entre cores,
desde que bem vivas.                  na palma das mãos.                              movimentação das pessoas no
                    
Rola na cama quando virado de bruços. Tenta levantar, apoiando-se
Solta gargalhadas. Percebe ambientes novos e acompanha movimentação de pessoas no quarto e em outros espaços.

6 meses
Explora tudo ao seu redor;
Apanha objetos, aperta, bate.Tenta vocalizar as primeiras vogais e consoantes
Vira-se para trás e para frente, senta ainda com apoio. Geralmente os dentes começam a nascer.
 Já se mostra aborrecido quando insatisfeito. Reconhece os familiares e sabe identificar a presença de estranhos.
9 meses
Começa a revelar sua personalidade. Pode apanhar dois brinquedos, um em cada mão sem perder o equilíbrio. Imita expressões faciais e tonalidades de voz.
Engatinha, rola e senta-se sozinho. Quando suspenso com os pés no chão, faz movimentos para andar; se apoiado, permanece em pé
Gosta e se alegra com companhia dos outros. Faz graça se diverte, feliz, com brinquedos e objetos.
12 meses
Mostra preferência por uma das mãos. Atira objetos propositalmente. no chão. Compreende uma ordem, Articula ao menos 4 palavras.                   
Ensaia os primeiros passos sozinhos. Fica de pé amparado.
Fica encabulado na presença de estranhos. Ajuda quando o vestem. Segura copos para beber e, muitas vezes tenta usar a colher.
15 meses
Faz gestos para pedir o que quer. Responde a frases familiares. Insiste em fazer tudo sozinho, introduzindo                                                                           dele.
os dedos em buracos. Pronuncia 4 a 6 palavras.
Anda sozinho, mesmo cambaleando. Sobe degraus.
Entusiasma-se com objetos ou seus agrados e fica zangado caso o tirem.
18 meses
Mexe em tudo. Compreende proibições e diz 5 a 10 palavras organizando frases com 2 palavras.
Desajeitado ainda, anda e corre sozinho, além de subir em cadeiras. Controla a evacuação.
Presta atenção à música. Solicita ajuda quando em dificuldade. Demonstra afeto em contato com  bonecos.
2 anos
Nomeia objetos do dia a dia. Forma pequenas frases com verbo e pronome, sendo capaz de repetir    novas palavras.              
Corre, chuta bola, sobe escada, anda de triciclo. Controla parcialmente a bexiga e totalmente a evacuação. Completa a dentição.
Manifestação de ciúme. Não divide seus brinquedos. Interessa-se mais por histórias. Torna-se mais vaidoso.
3 anos
Mais independente, libera seu raciocínio, pois adquire bom vocabulário, identificando, classificando e comparando os objetos.
Anda e corre à vontade com segurança. Controle total da bexiga.
Curioso, entra na fase dos porquês. Imita os adultos. Pode demonstrar ciúme do relacionamento dos pais


VACINAS

DORMIR BEM


DORMIR CEDO

Dormir pouco afeta o crescimento infantil. Horas corretas de sono durante a noite são importantes para a criança porque afetam liberação do hormônio do crescimento. Crianças que seguem os horários dos adultos e dormem pouco correm o risco de ter sérios problemas de desenvolvimento, dificuldade de concentração, risco de obesidade, e podem até tornarem-se  hiperativas.  Se ela luta contra o sono, acaba ficando agressiva e irritada.
As crianças devem dormir entre as 19h30 e 20h30, assim a qualidade do sono delas é bem melhor. O importante é respeitar o relógio biológico de cada criança. “Os pais precisam aprender a fazer a criança dormir cedo, pois o organismo dela é sincronizado de acordo com a luz do sol. Se ela perde essa referência, o bem-estar é afetado.” Colocar o filho para dormir sempre na mesma hora é importante para o desenvolvimento psicológico da criança
Como respeitar a regra quando chegamos tarde em casa depois de passar o dia longe do filho? “Durma o mais cedo possível e aproveite as manhãs. A interação noturna não é boa para ninguém, pois todos estão cansados.” E nem adianta dar a velha desculpa de que seu filho não sente sono. “Os pais acham isso, mas, na verdade, a criança está irritada por ter lutado contra ele tanto tempo.”
Outro erro comum é pensar que as sonecas diurnas prejudicam o sono da noite. “Em média, a criança cochila duas horas por dia.” Normalmente, esse sono se divide em duas etapas: de manhã e depois do almoço. À medida que seu filho cresce, a necessidade de dormir enquanto o sol está no céu diminui.
Recém-nascidos precisam dormir até 20 horas diárias.
Bebês de até um ano, uma média de catorze horas;
 Até três anos, cerca de treze horas

Quando fazer a transição do berço para a cama? 
A transição deve ser feita quando a criança completar 3 anos. “Antes disso, ela não tem maturidade para ficar na cama.” Normalmente, a mudança é tranqüila. Não se esqueça de usar uma grade de segurança, que impede tombos durante a noite.
 Para fazer com que seu filho durma logo, inicie o ritual do sono quando o sol se põe. “A partir deste momento, não faça atividades que estimulem a criança, como brincar. O estímulo afeta o sono e luz prejudica a liberação da melatonina, hormônio que nos deixa sonolentos. Dê o banho e o jantar e a coloque na cama. Acalme seu bebê lendo uma história, cantando, conversando... aos poucos, se afaste.” Repita o ritual todos os dias, no mesmo horário. “A criança leva cerca de 50 minutos para dormir. O segredo do sono infantil é ter uma rotina e deixar seu filho dormir sozinho.”
Lembre-se de que ele desperta de 2 a 6 vezes durante a noite, ficando acordado de 5 a 20 minutos, em média. Se estiver ao lado dele quando dormir, precisará estar também ao acordar. Colocar um objeto de transição na cama, como uma fralda, ajuda a criança a reconhecer o local de madrugada. Também não deixe a criança pegar no sono no sofá para depois carregá-la ao quarto. “Quando acordar, não vai entender onde está e irá chorar.” Seu filho precisa ter um canto próprio para dormir. “Até os três meses, não há problema em deixar o berço no quarto dos pais. Depois, ensine- o que cada um tem seu espaço.”
Você precisará ser firme e resistir ao rostinho triste que aparece no meio da noite. “Se ele procurar sua cama, leve-o pela mão ao quarto.” É duro, mas o mau hábito tem seus efeitos: atrapalha o sono da família, não incentiva a independência da criança e ainda prejudica a intimidade do casal.

DORMIR ASSISTINDO TV
Dormir assistindo TV é um hábito é ruim. Além de o som e a luz prejudicarem a qualidade do sono, seu filho precisa aprender a pegar no sono sozinho. “O estímulo da TV atrapalha e não aconselho ninguém a tê-la no quarto.”

DORMIR COM A LUZ ACESA
Luz acesa prejudica o sono, pois altera a produção do hormônio melatonina. Se seu filho estiver com medo, converse sobre os motivos da insegurança, explicando que não há razão para temer. Para acalmá-lo, deixe uma tomada de luz baixa, que ilumina o caminho caso ele acorde de madrugada.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PENSAMENTO DO DIA


“Hoje é o dia certo para amar, perdoar, acreditar, sorrir, fazer o que tem de ser feito... Hoje é o dia para viver.” (Dalai Lama)               

sábado, 10 de setembro de 2011

ROER AS UNHAS


Roer as unhas é um hábito compulsivo também conhecido como onicofagia, ligada a um estado psico-emocional de ansiedade, manifestando-se quando um indivíduo se encontra em situação de estresse, nervosismo, tédio ou de ansiedade. Quando uma criança rói as unhas, ela está manifestando um distúrbio evolutivo relacionado com a fase oral do desenvolvimento psicológico. Neste processo, as crianças atravessam fases distintas, porém, crianças com desenvolvimento normal, esta evolução não é normalmente acompanhada por qualquer problema mais sério. Na maioria das vezes, não ocorre antes dos três ou 4 anos de idade. A incidência aumenta entre os 4 a 6 anos de idade e permanece estável entre os 7 a 10 anos e aumenta, consideravelmente, durante a adolescência. Talvez porque neste período, quase que por uma determinação biológica, é uma fase de crise. Experimenta-se um maremoto emocional que persegue os indivíduos que se encontram com um pé na estrada da infância e outro na idade adulta. Para a maioria dos adolescentes o salto é difícil e até traumático. Tal hábito, apesar de existir como forma de descarregar a ansiedade existente, pode provocar prejuízos à saúde corporal. Os dedos ao serem levados à boca transportam germes, vírus, fungos e bactérias que se localizam abaixo da unha que podem provocar algum tipo de dano à saúde e ainda provocar má oclusão dos dentes. A constante busca por roer as unhas desgasta o esmalte dos dentes fragilizando-os em relação a cáries.
O importante é não reprimir o hábito e não castigar a criança, pois se a mesma perceber que, por meio do hábito, consegue chamar a atenção dos pais cada vez que coloca a mão na boca, certamente o fará mais e mais vezes, pois passa a ser o centro das atenções. A repressão, nestes casos, funciona como um “pedido” para  que a  criança fixar o hábito e não eliminá-lo.
Por ser um hábito compulsivo de ordem emocional, existem tratamentos para que o indivíduo perca tal hábito, como terapia comportamental que auxilia na reversão do hábito com técnicas para desacostumar o indivíduo a levar a mão ou o pé até a boca, medicamentos como antidepressivos, antipsicóticos e ainda complexo B, técnicas de relaxamento, exercícios físicos e respiratórios e ainda terapias de aversão ao hábito que utiliza substâncias de gosto ruim sobre as unhas, a substituição das unhas por algum outro objeto ou substância.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CASTIGOS



Disciplina não é sinônimo de punição. Não bata, eduque.
Educar não é nada fácil.
Depois de um dia inteiro de problemas, mães e pais chegam em casa e precisam cuidar dos filhos. E as crianças querem atenção, nem sempre obedecem logo, pedem tudo.
Sem que a criança entenda direito, os mesmos pais que dão comida e beijinho de boa noite, de vez em quando aparecem com o chinelo na mão. Para não apanhar, as crianças passam a preferir a distância e o silêncio.
Mentem para evitar brigas, escondem seus erros. Aos poucos, quase nada se resolve sem gritos ou ameaças. E o resultado disso é que as crianças, ao invés de respeitar os pais, ficam com medo deles.
Muitos pais apelam para a violência porque é comum acreditar que é a melhor forma de manter a autoridade e de proteger os filhos. Antigamente se achava que castigos físicos e humilhantes faziam parte da educação. Hoje, se sabe que não é bem assim. Existem formas carinhosas de educar que dão resultado. Temos aqui algumas dicas de educação que você pode aliar a estratégias específicas de educação positiva, para garantir ao seu filho um desenvolvimento pacífico, feliz e livre de violência.
1. Se acalme. Respire fundo antes de chamar a atenção do(a) seu(ua) filho(a). Evite discutir os problemas sob o efeito da raiva, pois dizemos coisas inadequadas para a aprendizagem das crianças, que as magoam tanto quanto nos magoariam se fossem dirigidas a nós!
2. Sempre tente conversar com as crianças, mantendo abertos os canais de comunicação. Entender porque algo está acontecendo ao conversar com a criança é o primeiro passo para juntos vocês encontrarem a solução!

3. Mostre à criança o comportamento mais adequado dando o seu próprio exemplo. Beber suco diretamente da garrafa irá ensiná-lo que esse é um comportamento adequado. Assim como falar mal das pessoas depois de encontrá-las. Seu filho aprenderá muito mais com o seu exemplo do que com o que você diz a ele sobre o que é certo ou errado.
 Isso vale também para os pequenos atos de higiene do cotidiano: escovar os dentes, lavar as mãos antes de comer, etc. É mais fácil para a criança criar e manter essa rotina se você também a realiza.
4. Jamais recorra a tapas, insultos ou palavrões. Como adultos não queremos ser tratados assim quando cometemos um erro... Então não devemos agir assim com nossos filhos! Devemos tratá-los da maneira respeitosa como esperamos ser tratados por nossos colegas, amigos ou pessoas da família, quando nos equivocamos. As crianças são seres humanos como nós!
5. Não deixe que a raiva ou o stress que acumulou por outras razões se manifestem nas discussões com seus filhos. Seja justo e não espere que as crianças se responsabilizem por coisas que não lhes dizem respeito.
6. Converse sentado, somente com os envolvidos na discussão. Isso contribui para uma melhor comunicação. Mantenha um tom de voz baixo e calmo, segure as mãos enquanto conversam - o contato físico afetuoso ajuda a gerar maior confiança entre pais e filhos e acalma as crianças.
7. Considere sempre as opiniões e idéias dos (as) seus (as) filhos(as). Afinal muitas vezes suas explicações pelo ocorrido não são nem escutadas. Tome decisões junto com eles para resolver o problema, comprometendo-os com os resultados esperados. Se o acordo funcionar, dê parabéns. Se não funcionar, avaliem juntos o que aconteceu para melhorar da próxima vez.
8. Valorize e faça observações sobre os aspectos positivos do comportamento deles (as). Elogios sobre bom comportamento nunca são demais! Cuidado para não atacar a integridade física ou emocional da criança fazendo com que ela sinta que jamais poderá atender suas expectativas! Ela colocou a roupa suja no cesto de roupas? Elogie. Assim como o desenho que a criança fez, o fato dela ter conseguido colocar a calça sozinha, o fato dela contar uma história para você ou colocar algo no lugar que você pediu.
9. Busque expressar de forma clara quais são os comportamentos que não gosta e te aborrecem. Explique o motivo de suas decisões e ajude-os a entendê-las e cumpri-las. As regras precisam ser claras e coerentes para que as crianças possam interiorizá-las!
10. "Prevenir é melhor que remediar, sempre”. Gerar espaços de diálogo com as crianças desde pequenos colabora para que dúvidas e problemas sejam solucionados antes do conflito. Integrá-las nas atividades do dia-a-dia evita que tentem chamar a atenção por outros meios. Você precisa fazer compras e terá que levar com você seu filho pequeno. Você pode deixá-lo ajudar nas compras; conversar com ele sobre o que está comprando – peça-lhe para falar o que ele acha de um determinado produto; se for uma criança mais velha, ela pode ter maior mobilidade e ir pegar outros produtos enquanto você está em outro setor do supermercado.
11. Se sentir que errou e se arrependeu, peça desculpas às crianças. Elas aprendem mais com os exemplos que vivenciam do que com os nossos discursos!
12. Procure compreender a criança e saber o que esperar dela na fase de desenvolvimento em que ela se encontra. Uma criança de 1 ano e meio já consegue se alimentar sozinha e este é um comportamento que deveria ser estimulado pelos pais e/ ou cuidadores. Mas eles devem ter paciência e, ao invés de se irritarem com a “lambança” que a criança irá fazer, estimulá-la a se alimentar por conta própria. Colocar um plástico ou jornais embaixo da cadeira que a criança está comendo torna mais fácil limpar o local depois da refeição.

MAMADEIRA



  A Organização Mundial da Saúde recomenda que o aleitamento seja exclusivo nos primeiros seis meses de vida e depois conviva com outros tipos de alimentação.
Utilizar a mamadeira para a alimentação da criança não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A lista de motivos é extensa: ela pode afetar a arcada dentária, a respiração e a sucção; diminuir o vínculo afetivo do bebê com a mãe; causar um possível aumento na incidência de parasitoses intestinais e de candidíase oral; entre outros problemas.
Quando a criança tiver condições de usar o copo, a mamadeira deve ser retirada. Existe uma série de copos especialmente projetados para essa fase de passagem, da sucção para a absorção direta do líquido. A partir dos três anos de idade, o uso passa a ser extremamente prejudicial para a arcada dentária do menor.
Sugere-se que os pais ressaltem para as crianças as vantagens de deixar a mamadeira para trás. "Se a criança toma mamadeira deitada na cama ou no sofá de manhã, mostre que ela pode tomar café à mesa com a família, que gosta da companhia dela e que isso é algo que ela não teria se continuasse com a mamadeira.”
 Não há nenhuma justificativa para aquelas mães que preferem manter a criança mamando até idade avançada, certas de que desta maneira estão alimentando os seus filhos. Esquecem-se, no entanto, que muito mais importante do que o alimento que vai dentro da mamadeira é o afeto que deveria acompanhar pacientemente os alimentos sólidos dados à criança pela mãe, e o tempo que ela investe em acompanhar e promover o crescimento da criança. Em não podendo ter a mãe, seus carinhos e atenção, a criança passa a desejar objetos que efetivamente a substitui. .Os pais devem perceber este comportamento inadequado da criança e procurar, o quanto antes, substituir o leite na mamadeira pelo leite no copo ou em forma de papas, onde a criança perceba que a mãe está envolvida não só no preparo do alimento, mas também no ato de dá-lo. Pode não ser tão cômodo quanto a mamadeira, mas traz resultados bem mais satisfatórios para a relação.